sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Economia Brasileira - Equilíbrio Perfeito das Dívidas.



“As Duas Mãos Postas – O Equilíbrio Perfeito das dívidas”
Imaginemos se olhássemos para uma estrada longa, muito longa até onde nossas vistas alcançassem. Sabendo-se que a largura do início é a mesma da largura final. Mesmo assim, olhando do início até onde nossas vistas pudessem alcançar veríamos como se a mesma estrada fosse  afunilando-se, ou seja, estreitando-se até um ponto, como uma ilusão de ótica pelas duas linhas paralelas convergindo-se para o um só ponto.
Imaginemos   a mesma  situação se olhássemos uma escada também muito alta seria a mesma situação da estrada.
Imaginemos, ainda, uma fonte luminosa em que a água usada,  movida por um motor, lançasse as águas ao espaço e novamente, essa água usada, voltasse para o mesmo reservatório  para ser usada novamente.
No caso da escada ou da estrada, por exemplo, poderíamos entender que se estivéssemos lá na outra ponta da estrada ou da escada, na nossa visão psíquica, para retornar ao ponto de partida, para mesma formação da estrada ou da escada, teríamos que construir um complemento para demonstrar a mesma largura da estrada ou da escada inicial.
Esse retorno é  a base da fórmula Matemática  que a chamo de fórmula Metafísica – A Economia de valores.
Quem poderia rachar com um machado pelo menos um metro de lenha, apenas com uma das mãos?
“As Duas Mãos Postas – O Equilíbrio Perfeito das dívidas”.
Elementos visualizados para aplicação da fórmula:
- A melhor forma de pagamento das  grandes dívidas dos países  – Externa e Interna – Visão macroeconômica;
- Disponibilidades de mais recursos pelas Instituições Financeiras;
- Controle das taxas de juros;
- Transferência dos reajustes monetários somente aos capitais e não aos preços das mercadorias;
- Inexistência de créditos duvidosos ou de difícil liquidação;
- Valorização do capital real;
- Valorização da  mão de obra  e tecnologia;
- Justiça nos salários dos trabalhadores;
- Conscientização política no meio Educacional  e;
- Valorização da Criatividade.
INDAGAÇÕES SUMÁRIAS/ACERTIVAS -  Escritos em  1992.
1)      Não há como poupar sem capital, as poupanças existentes na realidade são dos pequenos poupadores. As poupanças dos grandes torna-se capital de giro para evitar a desvalorização da  moeda.
2)      No modelo inflacionário o capital desaparece, passa a existir a correção monetária, capital irreal.
3)      O nosso tipo de inflação não é em decorrência da escassez de produtos. É em  face da inexistência de capital real.
4)      O controle inflacionário atual está sendo sustentado pelas rédeas no consumo e as altas taxas de juros.
5)      A rede bancária e com os empresários se constituem elementos preponderante para valorização do capital e recuperação de nossa economia Administrada pelo Governo, inclusive, dando-se a luxo de recuperarmos o poder aquisitivo dos trabalhadores.
6)      Inflação controlada,  não haveria necessidade de desvalorização da  mão de obra  ou até mesmo   controle de preços,  controle excessivo de consumo e  altas taxas de juros.
7)      Substituir os impostos exorbitantes e estabelecer o ISGRMF (Imposto sobre ganhos reais de movimentações financeiras), como efeito moralizador da moeda de forma  a financiar causas emergenciais principalmente na área da saúde, não seria a forma mais justa de se cobrar parte dos Impostos?
***   Não seria esta a ideia que originou a CPMF ?
EXPOSIÇÃO MATEMÁTICA
Ifor  =   [   (    CF  +    JCM  )   -     JCMPM  ]
Ifor =    [  CC    -    JCMPM  ]
ONDE:
Ifor =    índice de inflação zero real
CF  =     capital financiado
JCM  =  Juros e correção monetária
JCMPM =  Juros e correção monetária poupado mês a mês
CC =   capital corrigido.


EXEMPLO HIPOTÉTICO
Suponhamos que um Empresário qualquer  dirija-se a uma Instituição Financeira para propor um financiamento no valor de R$ 1.000,00, para liquidar ao final de 24 meses à taxa de juros/correção de 8%(oito) por cento  ao mês, capitalizados mensalmente. 
Dentro dos padrões de garantia o financiamento  foi aprovado com as seguintes condições:
1)      Mensalmente o empresário ficará na obrigação de recolher a uma conta poupança vinculada ao mesmo número protocolar do financiamento e na mesma data base o valor da correção/juros que incidirá a cada  mês sobre o financiamento, sendo: 
a)      A correção do 1° mês,  poupará a partir 2/ mês;
b)     O do 2° mês poupará a partir do 3° mês e assim sucessivamente;
c)      Capitalização na mesma data base.
2)      Ficará, também, na obrigação de não reajustar os preços das mercadorias a serem vendidas em seu estabelecimento comercial, enquanto durar o compromisso.
3)      Liquidará o financiamento total de uma só vez ao final de 24 meses, com a respectiva poupança   que correspondem aos juros/correção poupados mês a mês.
4)      A taxa de juros e correção que incidirá sobre os juros/correção a serem poupadas mensalmente  é de 3°(três) por cento ao mês, também capitalizados mensalmente.
5)      OBSERVAÇÃO:
Entenda-se Empresário como os  representantes de grandes dívidas: Países devedores de dívidas externas exorbitantes ( Grécia, por exemplo). Instituição Financeira como FMI. Cláusulas contratuais, como medidas internas de ajustes econômicos.
EVOLUÇÃO MATEMÁTICA DO CAPITAL FINANCIADO – R$  1.000,00 – 24 MESES – JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA DE 8% (OITO) POR CENTO AO MÊS.

MESES
CAPITAL FINANCIADO
JUROS/CORREÇÃO
8%  AO MÊS
CAPITAL CORRIGIDO
CC
01
1.000,00
80,00
1.080,00
02
1.080,00
86,40
1.166,40
03
1.166,40
93,31
1.259,71
04
1.259,71
100,78
1.360,49
05
1.360,49
108,84
1.469,33
06
1.469,33
117,55
1.586,88
07
1.586,88
126,95
1.713,83
08
1.713,83
137,11
1.850,94
09
1.850,94
148,07
1.999,01
10
1.999,01
159,92
2.158,93
11
2.158,93
172,71
2.331,64
12
2.331,64
186,53
2.518,17
13
2.518,17
201,45
2.719,62
14
2.719,62
217,57
2.937,19
15
2.937,19
234,98
3.172,17
16
3.172,17
253,77
3.425,94
17
3.425,94
274,08
3.700,02
18
3.700,02
296,00
3.996,02
19
3.996,02
319,68
4.315,70
20
4.315,70
345,26
4.660,96
21
4.660,96
372,88
5.033,84
22
5.033,84
402,71
5.436,55
23
5.436,55
434,92
5.871,47
24
5.871,47
469,72
6.341,19



EVOLUÇÃO MATEMÁTICA DOS JUROS/CORREÇÃO POUPADAS  NO PERÍODO DE 24 MESES A TAXA DE 3° (TRÊS) POR CENTO AO MÊS CAPITALIZADOS MENSALMENTE.

MESES
CAPITAL OU JUROS POUPADOS
RENDIMENTOS MENSAIS 3% AO MÊS
CAPITAL  A INTEGRALIZAR
(JUROS/CORREÇÃO
CAPITALIZAÇÃO
Juros/correção
Poupados.
 
01
        -
        -
              -
         -
02
80,00
2,40
86,40
168,80
03
168,80
5,06
93,31
267,17
04
267,17
8,02
100,78
375,97
05
375,97
11,28
108,84
496,09
06
496,09
14,88
117,55
628,52
07
628,52
18,86
126,95
774,33
08
774,33
23,23
137,11
934,67
09
934,67
28,04
148,07
1.110,78
10
1.110,78
33,32
159,92
1.304,02
11
1.304,02
39,12
172,71
1.515,85
12
1.515,85
45,48
186,53
1.747,86
13
1.747,86
52,44
201,45
2.001,75
14
2.001,75
60,05
217,57
2.279,37
15
2.279,37
68,38
234,98
2.582,73
16
2.582,73
77,48
253,77
2.913,98
17
2.913,98
87,42
274,08
3.275,48
18
3.275,48
98,26
296,00
3.669,74
19
3.669,74
110,09
319,68
4.099,51
20
4.099,51
122,99
345,26
4.567,76
21
4.567,76
137,03
372,88
5.077,67
22
5.077,67
152,33
402,71
5.632,71
23
5.632,71
168,98
434,92
6.236,61
24
6.236,61
187,10
469,72
6.893,43



       ANÁLISE TEÓRICA
1)       A evolução do financiamento ao final de 24 meses é de R$ 6.341,19 ( seis mil, trezentos e quarenta e um reais e dezenove centavos).
2)       A evolução dos juros/correção poupados e capitalizados  no período de 24 meses seria de R$ 6.893,43 (seis mil, oitocentos e noventa e três reais e quarenta e três centavos).
3)       Somente o valor dos juros/correções poupados  e capitalizados mês a mês liquidaria o financiamento e ainda sobraria R$ 552,34 (quinhentos e cinquenta e dois reais e trinta e quatro centavos), além de que R$ 1.000,00 ( hum mil reais), objeto do financiamento ficaria livre e dentro do saldo devedor do financiamento, liquidado com a poupança dos juros/correção.
4)       O Empresário não reajustou os preços das mercadorias, cumpriu integralmente as cláusulas contratuais. O resultado é que se não houve reajuste nos preços das mercadorias, bens ou serviços,  não haveria inflação.
5)       Os reajustes das mercadorias não efetuadas  estão inseridas na margem de ganho real pelas correções poupadas.
6)       A Instituição Financeira ficou com o empréstimo totalmente assegurado e sal liquidação mansa e pacífica, uma vez que, o dinheiro para a liquidação do financiamento já estar nas mãos do próprio financiador (Banco intermediário).
7)       Evitaria todas as formas possíveis de operações em curso anormal ou de difícil liquidação.
8)       Os Bancos  teriam disponibilidades de recursos, ou seja, as correções/juros poupados gerariam novos investimentos.
9)      Os Bancos seriam melhores reguladores das taxas de juros praticados no mercado, pois teriam disponibilidades de recursos.
10)  Não haveria recessão. Evitavam-se, o desemprego, problemas sérios com as empresas e os baixos salários  dos trabalhadores .
11)  Valorização dos capitais reais e  controle das cobrança dos impostos sobre os ganhos reais (IGPMF). No caso seria cobrado sobre o excedente da poupança sobre o saldo devedor do financiamento.
12)  Maiores recursos à disposição do Governo, melhores investimentos, principalmente na área mais necessitada  a Saúde Pública.
13)  Renegociação das dívidas das Empresas com seus funcionários no mesmo modelo. Poupança sobre saldos devedores e recebimento ao  final do prazo negociados entre as partes. Patrões e empregados.
14)  Oferecer opção para reestudar o grande problema da DIVIDA EXTERNA ( RESGATE NA COMPRA DE TÍTULOS E RENEGOCIADOS AO MESMO CREDOR EXTERNO) E INTERNA DO PAIS.
15)  Cálculos demonstrativos:
Ifor     =   [  (  CF   +    JCM  )     -      JCMPM ]
Ifor     =   (    CC    -   JCMPM)

IFFOR =     [    ( 1.000,00    +   5.341,19 )    -      6.893,43  ]
IFOR  =       (   6.341,19    -    6.893,43  )
IFOR   =      R$   552,24

LOGO:   R$  1.000,00  +   552,24      =      R$   1.552,24
ONDE:    R$   552,24 é o superávit dos juros/correções poupadas mês a mês, excedente sobre o saldo devedor do financiamento.
R$  1.000,00  é o valor do capital financiado, origem do exemplo que no caso fica de forma gratuita.
ENTÃO:    R$  6.341,19  =  100%    :  :    R$ 1.552,24   :   X       =      24,48%
16)   A incógnita representa o ganho real de toda a operação efetuada pelo financiamento  na evolução dos 24 meses.
17)  O tempo estar em função da taxa de juros/correção: Quanto maior a taxa de juros/correção menor o tempo de liquidação. Quanto menor a taxa de juros/correção maior o tempo de liquidação da dívida ou de encontrar-se o ponto de equilíbrio.
18)  Vide  Gráfico das demonstrações das tabelas em outro anexo.


Gráficos – na linha horizontal – abcissas -  coluna  - meses
                  Na vertical – ordenadas – as últimas colunas da direita.
 Os gráficos  devem  ser.   1)   R$  1.000,00 que se constitui uma reta
                                      2)   meses e a última coluna
                                      3)   meses e a última








Linha vermelha – representa o valor do financiamento -Linha verde – evolução do capital financiado a taxa de 8% ao mês, capitalizados mensalmente.Linha azul – evolução dos juros/correção do financiamento poupados mensalmente à taxa de 3% ao mês. 21° mês – encontra-se o ponto de equilíbrio da dívida. – Ver gráfico.



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