“As Duas Mãos Postas – O Equilíbrio
Perfeito das dívidas”
Imaginemos se olhássemos para uma estrada longa, muito longa
até onde nossas vistas alcançassem. Sabendo-se que a largura do início é a
mesma da largura final. Mesmo assim, olhando do início até onde nossas vistas
pudessem alcançar veríamos como se a mesma estrada fosse afunilando-se, ou seja, estreitando-se até um
ponto, como uma ilusão de ótica pelas duas linhas paralelas convergindo-se para
o um só ponto.
Imaginemos a
mesma situação se olhássemos uma escada
também muito alta seria a mesma situação da estrada.
Imaginemos, ainda, uma fonte luminosa em que a água
usada, movida por um motor, lançasse as
águas ao espaço e novamente, essa água usada, voltasse para o mesmo
reservatório para ser usada novamente.
No caso da escada ou da estrada, por exemplo, poderíamos
entender que se estivéssemos lá na outra ponta da estrada ou da escada, na
nossa visão psíquica, para retornar ao ponto de partida, para mesma formação da
estrada ou da escada, teríamos que construir um complemento para demonstrar a
mesma largura da estrada ou da escada inicial.
Esse retorno é a base da
fórmula Matemática que a chamo de
fórmula Metafísica – A Economia de valores.
Quem poderia rachar com um machado pelo menos um metro de
lenha, apenas com uma das mãos?
“As Duas Mãos Postas – O Equilíbrio Perfeito das dívidas”.
Elementos visualizados para aplicação da fórmula:
- A melhor forma de pagamento das grandes dívidas dos países – Externa e Interna – Visão macroeconômica;
- Disponibilidades de mais recursos pelas Instituições
Financeiras;
- Controle das taxas de juros;
- Transferência dos reajustes monetários somente aos capitais
e não aos preços das mercadorias;
- Inexistência de créditos duvidosos ou de difícil liquidação;
- Valorização do capital real;
- Valorização da mão
de obra e tecnologia;
- Justiça nos salários dos trabalhadores;
- Conscientização política no meio Educacional e;
- Valorização da Criatividade.
INDAGAÇÕES
SUMÁRIAS/ACERTIVAS - Escritos em 1992.
1)
Não
há como poupar sem capital, as poupanças existentes na realidade são dos
pequenos poupadores. As poupanças dos grandes torna-se capital de giro para
evitar a desvalorização da moeda.
2)
No
modelo inflacionário o capital desaparece, passa a existir a correção
monetária, capital irreal.
3)
O
nosso tipo de inflação não é em decorrência da escassez de produtos. É em face da inexistência de capital real.
4)
O
controle inflacionário atual está sendo sustentado pelas rédeas no consumo e as
altas taxas de juros.
5)
A
rede bancária e com os empresários se constituem elementos preponderante para
valorização do capital e recuperação de nossa economia Administrada pelo
Governo, inclusive, dando-se a luxo de recuperarmos o poder aquisitivo dos
trabalhadores.
6)
Inflação
controlada, não haveria necessidade de
desvalorização da mão de obra ou até mesmo
controle de preços, controle
excessivo de consumo e altas taxas de
juros.
7) Substituir os impostos exorbitantes e estabelecer o ISGRMF (Imposto sobre
ganhos reais de movimentações financeiras), como efeito moralizador da moeda de
forma a financiar causas emergenciais
principalmente na área da saúde, não seria a forma mais justa de se cobrar
parte dos Impostos?
*** Não seria esta a ideia que
originou a CPMF ?
EXPOSIÇÃO MATEMÁTICA
Ifor =
[ ( CF
+ JCM )
- JCMPM ]
Ifor = [
CC - JCMPM
]
ONDE:
Ifor = índice de inflação zero real
CF =
capital financiado
JCM =
Juros e correção monetária
JCMPM = Juros e correção monetária poupado mês a mês
CC = capital corrigido.
EXEMPLO HIPOTÉTICO
Suponhamos que um
Empresário qualquer dirija-se a uma
Instituição Financeira para propor um financiamento no valor de R$ 1.000,00,
para liquidar ao final de 24 meses à taxa de juros/correção de 8%(oito) por
cento ao mês, capitalizados
mensalmente.
Dentro dos padrões de
garantia o financiamento foi aprovado
com as seguintes condições:
1) Mensalmente o empresário ficará na obrigação de recolher a uma conta
poupança vinculada ao mesmo número protocolar do financiamento e na mesma data
base o valor da correção/juros que incidirá a cada mês sobre o financiamento, sendo:
a)
A correção do 1° mês, poupará a partir 2/ mês;
b)
O do 2° mês poupará a partir do 3°
mês e assim sucessivamente;
c)
Capitalização na mesma data base.
2) Ficará, também, na obrigação de não reajustar os preços das mercadorias a
serem vendidas em seu estabelecimento comercial, enquanto durar o compromisso.
3) Liquidará o financiamento total de uma só vez ao final de 24 meses, com a
respectiva poupança que correspondem aos juros/correção poupados
mês a mês.
4)
A taxa de juros e correção que
incidirá sobre os juros/correção a serem poupadas mensalmente é de 3°(três) por cento ao mês, também
capitalizados mensalmente.
5)
OBSERVAÇÃO:
Entenda-se Empresário como os representantes de grandes dívidas: Países
devedores de dívidas externas exorbitantes ( Grécia, por exemplo). Instituição
Financeira como FMI. Cláusulas contratuais, como medidas internas de ajustes
econômicos.
EVOLUÇÃO MATEMÁTICA DO CAPITAL FINANCIADO – R$ 1.000,00 – 24 MESES – JUROS E CORREÇÃO
MONETÁRIA DE 8% (OITO) POR CENTO AO MÊS.
MESES
|
CAPITAL FINANCIADO
|
JUROS/CORREÇÃO
8% AO MÊS
|
CAPITAL CORRIGIDO
CC
|
01
|
1.000,00
|
80,00
|
1.080,00
|
02
|
1.080,00
|
86,40
|
1.166,40
|
03
|
1.166,40
|
93,31
|
1.259,71
|
04
|
1.259,71
|
100,78
|
1.360,49
|
05
|
1.360,49
|
108,84
|
1.469,33
|
06
|
1.469,33
|
117,55
|
1.586,88
|
07
|
1.586,88
|
126,95
|
1.713,83
|
08
|
1.713,83
|
137,11
|
1.850,94
|
09
|
1.850,94
|
148,07
|
1.999,01
|
10
|
1.999,01
|
159,92
|
2.158,93
|
11
|
2.158,93
|
172,71
|
2.331,64
|
12
|
2.331,64
|
186,53
|
2.518,17
|
13
|
2.518,17
|
201,45
|
2.719,62
|
14
|
2.719,62
|
217,57
|
2.937,19
|
15
|
2.937,19
|
234,98
|
3.172,17
|
16
|
3.172,17
|
253,77
|
3.425,94
|
17
|
3.425,94
|
274,08
|
3.700,02
|
18
|
3.700,02
|
296,00
|
3.996,02
|
19
|
3.996,02
|
319,68
|
4.315,70
|
20
|
4.315,70
|
345,26
|
4.660,96
|
21
|
4.660,96
|
372,88
|
5.033,84
|
22
|
5.033,84
|
402,71
|
5.436,55
|
23
|
5.436,55
|
434,92
|
5.871,47
|
24
|
5.871,47
|
469,72
|
6.341,19
|
EVOLUÇÃO MATEMÁTICA DOS JUROS/CORREÇÃO POUPADAS NO PERÍODO DE 24 MESES A TAXA DE 3° (TRÊS)
POR CENTO AO MÊS CAPITALIZADOS MENSALMENTE.
MESES
|
CAPITAL OU JUROS POUPADOS
|
RENDIMENTOS MENSAIS 3% AO MÊS
|
CAPITAL A
INTEGRALIZAR
(JUROS/CORREÇÃO
|
CAPITALIZAÇÃO
Juros/correção
Poupados.
|
01
|
-
|
-
|
-
|
-
|
02
|
80,00
|
2,40
|
86,40
|
168,80
|
03
|
168,80
|
5,06
|
93,31
|
267,17
|
04
|
267,17
|
8,02
|
100,78
|
375,97
|
05
|
375,97
|
11,28
|
108,84
|
496,09
|
06
|
496,09
|
14,88
|
117,55
|
628,52
|
07
|
628,52
|
18,86
|
126,95
|
774,33
|
08
|
774,33
|
23,23
|
137,11
|
934,67
|
09
|
934,67
|
28,04
|
148,07
|
1.110,78
|
10
|
1.110,78
|
33,32
|
159,92
|
1.304,02
|
11
|
1.304,02
|
39,12
|
172,71
|
1.515,85
|
12
|
1.515,85
|
45,48
|
186,53
|
1.747,86
|
13
|
1.747,86
|
52,44
|
201,45
|
2.001,75
|
14
|
2.001,75
|
60,05
|
217,57
|
2.279,37
|
15
|
2.279,37
|
68,38
|
234,98
|
2.582,73
|
16
|
2.582,73
|
77,48
|
253,77
|
2.913,98
|
17
|
2.913,98
|
87,42
|
274,08
|
3.275,48
|
18
|
3.275,48
|
98,26
|
296,00
|
3.669,74
|
19
|
3.669,74
|
110,09
|
319,68
|
4.099,51
|
20
|
4.099,51
|
122,99
|
345,26
|
4.567,76
|
21
|
4.567,76
|
137,03
|
372,88
|
5.077,67
|
22
|
5.077,67
|
152,33
|
402,71
|
5.632,71
|
23
|
5.632,71
|
168,98
|
434,92
|
6.236,61
|
24
|
6.236,61
|
187,10
|
469,72
|
6.893,43
|
ANÁLISE TEÓRICA
1)
A evolução do financiamento ao final de 24
meses é de R$ 6.341,19 ( seis mil, trezentos e quarenta e um reais e dezenove
centavos).
2)
A evolução dos juros/correção poupados e
capitalizados no período de 24 meses
seria de R$ 6.893,43 (seis mil, oitocentos e noventa e três reais e quarenta e
três centavos).
3)
Somente o valor dos juros/correções
poupados e capitalizados mês a mês
liquidaria o financiamento e ainda sobraria R$ 552,34 (quinhentos e cinquenta e
dois reais e trinta e quatro centavos), além de que R$ 1.000,00 ( hum mil
reais), objeto do financiamento ficaria livre e dentro do saldo devedor do
financiamento, liquidado com a poupança dos juros/correção.
4)
O Empresário não reajustou os preços das
mercadorias, cumpriu integralmente as cláusulas contratuais. O resultado é que
se não houve reajuste nos preços das mercadorias, bens ou serviços, não haveria inflação.
5)
Os reajustes das mercadorias não
efetuadas estão inseridas na margem de
ganho real pelas correções poupadas.
6)
A Instituição Financeira ficou com o
empréstimo totalmente assegurado e sal liquidação mansa e pacífica, uma vez
que, o dinheiro para a liquidação do financiamento já estar nas mãos do próprio
financiador (Banco intermediário).
7)
Evitaria todas as formas possíveis de
operações em curso anormal ou de difícil liquidação.
8)
Os Bancos
teriam disponibilidades de recursos, ou seja, as correções/juros
poupados gerariam novos investimentos.
9)
Os
Bancos seriam melhores reguladores das taxas de juros praticados no mercado,
pois teriam disponibilidades de recursos.
10) Não haveria recessão. Evitavam-se, o
desemprego, problemas sérios com as empresas e os baixos salários dos trabalhadores .
11) Valorização dos capitais reais e controle das cobrança dos impostos sobre os
ganhos reais (IGPMF). No caso seria cobrado sobre o excedente da poupança sobre
o saldo devedor do financiamento.
12) Maiores recursos à disposição do
Governo, melhores investimentos, principalmente na área mais necessitada a Saúde Pública.
13) Renegociação das dívidas das Empresas
com seus funcionários no mesmo modelo. Poupança sobre saldos devedores e
recebimento ao final do prazo negociados
entre as partes. Patrões e empregados.
14) Oferecer opção para reestudar o
grande problema da DIVIDA EXTERNA ( RESGATE NA COMPRA DE TÍTULOS E RENEGOCIADOS
AO MESMO CREDOR EXTERNO) E INTERNA DO PAIS.
15) Cálculos demonstrativos:
Ifor =
[ ( CF
+ JCM )
- JCMPM ]
Ifor =
( CC -
JCMPM)
IFFOR = [
( 1.000,00 + 5.341,19 )
- 6.893,43 ]
IFOR
= ( 6.341,19
- 6.893,43 )
IFOR
= R$ 552,24
LOGO: R$
1.000,00 + 552,24
= R$ 1.552,24
ONDE: R$
552,24 é o superávit dos juros/correções poupadas mês a mês, excedente
sobre o saldo devedor do financiamento.
R$
1.000,00 é o valor do capital
financiado, origem do exemplo que no caso fica de forma gratuita.
ENTÃO: R$ 6.341,19
= 100% :
: R$ 1.552,24 :
X = 24,48%
16) A incógnita representa o ganho real de toda a
operação efetuada pelo financiamento na
evolução dos 24 meses.
17) O tempo estar em função da taxa de
juros/correção: Quanto maior a taxa de juros/correção menor o tempo de
liquidação. Quanto menor a taxa de juros/correção maior o tempo de liquidação
da dívida ou de encontrar-se o ponto de equilíbrio.
18) Vide Gráfico das demonstrações das
tabelas em outro anexo.
Gráficos –
na linha horizontal – abcissas -
coluna - meses
Na vertical – ordenadas – as
últimas colunas da direita.
Os gráficos
devem ser. 1)
R$ 1.000,00 que se constitui uma
reta
2) meses e a última coluna
3) meses e a última
Linha vermelha – representa o valor
do financiamento -Linha verde – evolução do
capital financiado a taxa de 8% ao mês, capitalizados mensalmente.Linha
azul – evolução dos juros/correção do financiamento poupados mensalmente à taxa
de 3% ao mês. 21° mês – encontra-se o ponto de equilíbrio da dívida. – Ver
gráfico.
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