- Gênesis 4.8 - O primeiro homicídio
- 8.E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou.
- Onde começou a manifestar-se a inveja, e observemos que não era por coisas ou bens que o Abel tinha e sim, pela preferência de Deus pelas oferendas de Abel, deixando em segundo plano as oferendas de Caim.
- Então, mas porque essa preferência se os dois eram filhos dos mesmos pais no plano material que era o Adão e a Eva?
- Como teria então nascido um e o outro, não há registro. Mas poderíamos perguntarmos pelo menos, com que intensidade de amor, puros pensamentos do momento da concepção, uma vez que, com a queda do Homem por meio de Adão e a Eva, os sentimentos tornaram-se inconstantes.
- Bem que pode ser colocado o grau de agressividade enviado pelo mesmo DNA de Adão levando-se em consideração a sua expulsão do paraíso, junto com a Eva.
- Nesse caso, que tipo de lições podemos pensar para os dias atuais, quando os pais mantém uma intensidade amorosa e eficaz, na construção de um novo ser, e o outro por exemplo que tenha nascido por acidente, como sempre se dizem, e lamentam-se o homem e mulher especificamente naquele tão sonoro desabado: esqueci de tomar o comprimido.
- Certamente, no seio familiar nunca há uma unidade de conduta e sim diversas formas de condutas entre os familiares, os irmãos e irmãs. Porém, porque então Jesus Cristo disse que os seus inimigos estão dentro de sua própria família?
- Não será o caso de levarmos em consideração também, que a manifestação genética do Adão, e a Eva, se coadunam na evolução em que os dedos das mãos e as impressões digitais não são as mesmas para todas as pessoas e sim diferenciadas.
- O que levamos a crer é que no momento da concepção o estado mental de paz, saúde, espiritualidade, a certeza enfim daquela missão do momento da escolha do espermatozoide pelo plano espiritual, certamente dependem do "Faça-se a Luz e a Luz foi Feita".
- 9. E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?
- Poderíamos pensar que o Senhor estaria testando o Caim, ao perguntar onde estaria o Abel, ou não sabia, ou seja, não estava na sua fantástica observação? Ou terá sido um desvio surpresa, uma vez que, o Senhor Deus não esperasse por aquele desenrolar dos fatos acontecidos pela morte de Abel, criminalizado pelo Caim?
- Mas o fato aconteceu e certamente em decorrência da preferência de Deus as oferendas de Abel a Caim. Poderia sentir-se Deus o causador de tais situações ou tudo era um aprendizado também, em face de que o homem criado a sua imagem e semelhança tinha se tornado o conhecedor do bem e do mal.
- Interessante observar que quando o Senhor Deus perguntou a Caim sobre Abel, o mesmo mentiu dizendo que não sabia do paradeiro de Abel e ao mesmo tempo indagando ao Senhor Deus como responsável pela suas atitudes. Senão vejamos: "sou eu guardador do meu irmão?
- Uma pergunta que por sua natureza, coloca o interlocutor como culpado e ao mesmo tempo se isenta de culpa.
- 10. E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
- Gritava Abel por meio do seu sangue. Estaria o sangue de Abel ligado diretamente ao sangue do próprio Deus , cujo sangue é vida espiritual materializada no homem? E por que será então que Ele o Senhor Deus disse, que o sangue de Abel clamava a Ele desde a terra.
- Observemos que o homem foi criado do pó da terra e ao pó retornará.
- Nesse caso, o maior ensinamento seria que a terra é um veículo, assim como um órgão do próprio Deus, da mesma forma que os órgãos internos do homem perfazem a vida ativa do homem? Será...
- 11. E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.
- É de se notar aqui que se a terra abriu a boca para receber o sangue de Abel, é porque para Deus ela a terra é um organismo vivo, um órgão vivo e necessário para as suas obras. Mas também, podemos pensar que a terra para o homem desperto ela também é viva. Sabemos que durante mil anos ela inspira e por mais mil anos era expira, logo é um organismo vivo e pela sua grandeza sente pouco, assim como um piolho que caminha sobre a cabeça de alguém incomoda, assim pode ser o homem com os seus ataques a natureza.
- Já não se pode dizer a mesma coisa, quando o homem perfura para sugar do centro da terra as suas energias localizadas no petróleo por exemplo.
- E Deus como para Ele era um fato novo decretou em justiça para o ato mal feito do Caim, amaldiçoando-o.
- 12. Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e errante serás na terra.
- E decretou a terra que recebeu o sangue de Abel para punir o ato mal feito do Caim, e o mesmo deveria caminhar errante como fugitivo.
- Mas pensemos um pouco sobre isso. Por que o Senhor Deus não tirou a vida de Caim pelo mal feito ao seu irmão?
- Será que poderíamos observar que se o Senhor Deus fez o homem a sua imagem e semelhança Ele o Senhor Deus estava nutrindo-se de si mesmo parte de suas entranhas, tornando-se amputado em si mesmo ou será que no aprendizado de Deus, teria lembrado-se de que o homem caído e mesmo sendo expulso do paraíso nem mesmo assim teria aprendido a lição. A sabedoria do Senhor Deus deve ter levado em consideração que a divisão do homem em muitos, certamente necessitaria de evoluir.
- 13. Então disse Caim ao Senhor: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada.
- O decreto de Deus levou a Caim a clamar pela misericórdia implorando o perdão. Certamente, mostrando o seu desconhecimento sobre o assunto, até porque, imaginemos que para o Senhor Deus o ato de Caim tenha sido uma situação que não estivesse previsto nos planos de Deus, e até mesmo surpreso que o homem pudesse praticar tais maldades com o seu próprio sangue, dividido entre os irmãos.
- Mas então, porque a natureza sanguínea é sempre diferente entre os homens?
- Poderia ter sido no grau de separação entre os diversos modelos de homens espirituais de acordo com o grau da genética caracterizada pelo exercício da benevolência ou da maldade de cada ser humano?
- 14. Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra e será que todo aquele que me achar me matará.
- Então a consciência do Caim, absorveu sobre si a sua pena, mesmo que não fosse a morte decretada por Deus preferiu punir-se para evoluir e reparar o seu erro que pensemos assim: Caim matou Abel sem a certeza da maldade que o fizera praticar, tomando consciência do seu ato quando ensinado por Deus. E assim evoluindo a consciência dos seus descendentes pela lapidação das suas penas, mas tendo a penitenciária como o mundo, apenas a prisão de sua consciência.
- O que poderíamos dizer sobre as penas impostas pela justiça. Julgada pelos homens e aplicadas pelas reclusões?
- 15. O Senhor, porém, disse-lhe: Portanto, qualquer que matar a Caim sete vezes será castigado. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse qualquer que o achasse.
- E Deus em sua infinita bondade de misericórdia deixou a sua criação a evoluir nas penas impostas pela terra que absorvera o sangue de Abel. Determinou que ninguém o tocaria para o matar colocando um sinal sobre ele para que o reconhecesse sobre o seu ato.
- E assim, a terra o puniu em dores, mas Deus não o aprisionou em cárcere privado e nem em sela que o mantivesse isolado.
- Poderia Deus ter aprofundado-se ainda mais na perspectiva de futuro do Caim, fazendo-o o observar a sua evolução, punindo-se e perdoando-se até a sua genética ser purificada, tendo em vista que todo seu ato teve origem na genética de Adão e Eva que por sua vez caiu diante do pecado, quando não houve a seleção da semente fazendo-o assim, o pecado de Caim era o mesmo pecado do Adão.
- Para tanto que o que poderemos aproveitar como ensinamentos dentro da pedagogia real e sem máscara:
- A afetividade deve ser um tratamento natural entre todos os homens, e até mesmo entre os animais, racionais ou irracionais e entre eles, porém o falso entendimento do que vem a ser verdadeiramente a afetividade torna-se o desvirtuamento desses mesmos sentimentos.
- Muitas vezes pensamos que afetividade é deixar sempre o outro ser livre totalmente a mercê das suas emoções, aquela emoção que faz chorar, ou de alegria estrangulada que se perde até a noção do seu espaço em si mesmo.
- Pensemos mais ou menos assim: Jesus era um homem afetivo, sim ou não. Logicamente que a resposta será sim em todos os conceitos, mas observemos noutros sentidos em certa passagem quando estava a pregar entre os gentios e a sua mãe e seus irmãos vem a sua procura e um dos seus apóstolos disse: Mestre sua mãe e seus irmãos estão lá fora e querem falar contigo.!
- Conta-se que naquele momento sua mãe e seus irmãos foram a sua procura porque alguém deve ter chegado na casa de Maria e deve ter relatado: Corre Maria, teu filho tá ficando maluco está lá no meio dos gentios pregando, ensinando e até fazendo curas em doentes, corre lá senão vai terminar sendo perseguido por aquela gente.!!!
- Nos dias de hoje mais ou menos assim, a mãe certamente iria correr assim como foi Maria e os seus irmãos para ir buscá-lo e levá-lo para casa e cobri-lo de conselhos de todas as formas, dá até para imaginar.!!!
- Mas, qual foi a resposta de Jesus: Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos senão todo aquele que faz a vontade de meu pai.
- Dessa forma, observemos a afetividade de Jesus com relação ao assunto. Alguma vez deixou de ser amável com a sua mãe apenas porque não cumpriu a obediência que de certa forma iria de encontro a sua missão e a sua verdade?
- Claro que não.!!! Apenas foi leal e se fez respeitar docilmente sem sair da naturalidade.
- Poderia algum professor deixar de ser afetivo com o seu aluno, apenas porque não compartilhou com o desinteresse dos estudos desse mesmo aluno, ou melhor poderia o professor fugir de suas responsabilidades no ensinar e no educar, também fugindo de suas responsabilidades, somente para ser adorado confundindo com a afetividade. Logicamente que não.
- De certa forma uma escola que transforma seus espaços em ornamentos subliminares que evocam o desconforto da mente, foge totalmente os conhecimentos sobe a afetividade, constituindo ao longo do tempo, alunos mal preparados para vida afetiva, aquela mesma afetividade em que mais ou menos assim: como no face, alguém posta uma foto toda descabelada, mal transformada, cheia de ódio e quer apresentar a sua cara do momento e ai alguém ver curti e ainda diz, linnnnnnndddaaaaaaaaa. A outra recebe coloca uns kkkkkk e acrescenta linda é você amor. Afetividade hipócrita que sempre mais tarde trazem desprazer.
- Lembra-se da mentira de Caim....
- Afetividade é em primeiro lugar a transparência do tratamento carinhoso mas sem fugir a naturalidade da disciplina. Afetividade sem o amor verdadeiro não passa de uma bomba que raivosa poderá explodir a qualquer momento proporcionando sérias consequências não só a pessoa e sim a todo grupo a qual aquela pessoa está inserida.
- Meditemos.....
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
A Pedagogia de Cristo.
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