segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A Pedagogia de Cristo.





  1. Gênesis 4.8 - O primeiro homicídio
  2. 8.E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou.
  3. Onde começou a manifestar-se a inveja, e observemos que não era por coisas ou bens que o Abel tinha e sim, pela preferência de Deus pelas oferendas de Abel, deixando em segundo plano as oferendas de Caim.
  4. Então, mas porque essa preferência se os dois eram filhos dos mesmos pais no plano material que era o Adão e a Eva?
  5. Como teria então nascido um e o outro, não há registro. Mas poderíamos  perguntarmos pelo menos,  com que intensidade de amor,  puros  pensamentos do momento da concepção, uma vez que, com a queda do Homem por meio de Adão e a Eva, os sentimentos tornaram-se inconstantes.
  6. Bem que pode ser colocado o grau de agressividade enviado pelo mesmo DNA de Adão levando-se em consideração a sua expulsão do paraíso, junto com a Eva.
  7. Nesse caso, que tipo de lições podemos pensar para os dias atuais, quando os pais mantém uma intensidade amorosa e eficaz, na construção de um novo ser, e o outro por  exemplo que tenha nascido por acidente, como sempre se dizem, e lamentam-se o homem e mulher especificamente naquele tão sonoro desabado: esqueci de tomar o comprimido.
  8. Certamente, no seio familiar nunca há uma unidade de conduta e sim diversas formas de condutas entre os familiares, os irmãos e irmãs. Porém, porque então Jesus Cristo disse que os seus inimigos estão dentro de sua própria família?
  9. Não será o caso de levarmos em consideração também, que a manifestação genética do Adão, e a Eva, se coadunam na evolução em que os dedos das mãos e as impressões digitais não são as mesmas para todas as pessoas e sim diferenciadas.
  10. O que levamos a crer é que no momento da concepção o estado mental de paz, saúde, espiritualidade, a certeza enfim daquela missão do momento da escolha do espermatozoide pelo plano espiritual, certamente dependem do "Faça-se a Luz e a Luz foi  Feita".
  11. 9. E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?
  12. Poderíamos pensar que o Senhor estaria testando o Caim,  ao perguntar onde estaria o Abel, ou não sabia,  ou seja, não estava na sua fantástica observação? Ou terá sido um desvio surpresa, uma vez que, o Senhor Deus não esperasse por aquele desenrolar dos fatos acontecidos pela morte de Abel, criminalizado pelo Caim?
  13. Mas o fato aconteceu e certamente em decorrência da preferência de Deus as oferendas de  Abel a  Caim. Poderia sentir-se Deus o causador de tais situações ou tudo era um aprendizado também, em face de que o homem criado a sua imagem e semelhança tinha se tornado o conhecedor do bem e do mal.
  14. Interessante observar que quando o Senhor Deus perguntou a Caim sobre Abel, o mesmo mentiu dizendo que não sabia do paradeiro de Abel e ao mesmo tempo indagando ao Senhor  Deus como responsável pela suas atitudes. Senão vejamos: "sou eu guardador do meu irmão?
  15. Uma pergunta que por sua natureza, coloca o interlocutor como culpado e ao mesmo tempo se isenta de culpa.
  16. 10. E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
  17. Gritava Abel por meio do seu sangue. Estaria o sangue de Abel ligado diretamente ao sangue do próprio Deus , cujo sangue  é vida espiritual materializada no homem? E por que será então que Ele o Senhor Deus disse, que o sangue de Abel clamava a Ele desde a terra.
  18. Observemos que o homem foi criado do pó da terra e ao pó retornará.
  19. Nesse caso, o maior ensinamento seria que a terra é um veículo, assim como um órgão do próprio Deus, da mesma forma que os órgãos internos do homem perfazem a vida ativa do homem? Será...
  20. 11. E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.
  21. É de se notar aqui que se a terra abriu a boca para  receber o sangue de Abel, é porque para Deus ela a terra é um organismo vivo, um órgão vivo e necessário para as suas obras. Mas também, podemos pensar  que a terra para o homem desperto ela também é viva. Sabemos que durante mil anos ela inspira e por mais mil anos era expira, logo é um organismo vivo e pela sua grandeza sente pouco, assim como um piolho que caminha sobre a cabeça de alguém incomoda, assim pode ser o homem com os seus ataques a natureza.
  22. Já não se pode dizer a mesma coisa, quando o homem perfura para sugar do centro da terra as suas energias localizadas no petróleo por exemplo.
  23. E Deus como para Ele era um fato novo decretou em justiça para o ato mal feito do Caim,  amaldiçoando-o.
  24. 12. Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e errante serás na terra.
  25. E decretou a terra que recebeu o sangue de Abel para punir o ato mal feito do Caim, e o mesmo deveria caminhar errante como fugitivo.
  26. Mas pensemos um pouco sobre isso. Por que o Senhor Deus não tirou a vida de Caim pelo mal feito ao seu irmão?
  27. Será que poderíamos observar que se o Senhor Deus fez o homem a sua imagem e semelhança Ele o Senhor Deus estava nutrindo-se de si mesmo parte de suas entranhas, tornando-se amputado em si mesmo ou será que no aprendizado de Deus, teria lembrado-se de que o homem caído e mesmo sendo expulso do paraíso nem mesmo assim teria aprendido a lição. A sabedoria do Senhor Deus deve ter levado em consideração que a divisão do homem em muitos, certamente necessitaria de evoluir.
  28. 13. Então disse Caim ao Senhor: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada.
  29. O decreto de Deus levou a Caim a clamar pela misericórdia implorando o perdão. Certamente, mostrando o seu desconhecimento sobre o assunto, até porque, imaginemos que para o Senhor Deus o ato de Caim tenha sido uma situação que não estivesse previsto nos planos de Deus, e até mesmo surpreso que o homem pudesse  praticar tais maldades com o seu próprio sangue, dividido entre os irmãos.
  30. Mas então, porque a natureza sanguínea é sempre diferente entre os homens?
  31. Poderia ter sido no grau de separação entre os diversos modelos de homens espirituais de acordo com o grau da genética caracterizada pelo exercício da benevolência ou da  maldade  de cada ser humano?
  32. 14. Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra e será que todo aquele que me achar me matará.
  33. Então a consciência do Caim, absorveu sobre si a sua pena, mesmo que não fosse a morte decretada por Deus preferiu punir-se para evoluir e reparar o seu erro que pensemos assim: Caim matou Abel sem a certeza da maldade que o fizera praticar, tomando consciência do seu ato quando ensinado por Deus. E assim evoluindo a consciência dos seus descendentes pela lapidação das suas penas, mas tendo a penitenciária como o mundo, apenas a prisão de sua consciência.
  34. O que poderíamos dizer sobre as penas impostas pela justiça. Julgada pelos homens e aplicadas pelas  reclusões?
  35. 15. O Senhor, porém, disse-lhe: Portanto, qualquer que matar a Caim sete vezes será castigado. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse qualquer que o achasse.
  36. E Deus em sua infinita bondade de misericórdia deixou a sua criação a evoluir nas penas impostas pela terra que absorvera o sangue de Abel. Determinou que  ninguém o tocaria para o  matar colocando um sinal sobre ele para que o reconhecesse sobre o seu ato. 
  37. E assim, a terra o puniu em dores, mas Deus não o aprisionou em cárcere privado e nem em sela que  o mantivesse isolado. 
  38. Poderia Deus ter aprofundado-se ainda mais na perspectiva de futuro do Caim, fazendo-o o observar a sua evolução, punindo-se e perdoando-se até a sua genética ser purificada, tendo em vista que todo seu ato teve origem na genética de Adão e Eva que por sua vez caiu diante do pecado, quando não houve a seleção da semente fazendo-o assim, o pecado de Caim era o mesmo pecado do Adão.
  39. Para tanto que o que poderemos aproveitar como ensinamentos dentro da pedagogia real e sem máscara:
  40. A afetividade deve ser um tratamento natural entre todos os homens, e até mesmo entre os animais, racionais ou irracionais e entre eles, porém o falso entendimento do que vem a ser verdadeiramente a afetividade torna-se o desvirtuamento desses mesmos sentimentos.
  41. Muitas vezes pensamos que afetividade é deixar sempre o outro ser livre totalmente a mercê  das suas emoções, aquela emoção que faz chorar, ou de alegria estrangulada que se perde até a noção do seu espaço em si mesmo.
  42. Pensemos mais ou menos assim: Jesus era um homem afetivo, sim ou não. Logicamente que a resposta será sim em todos os conceitos, mas observemos noutros sentidos em certa passagem quando estava a pregar entre os gentios e a sua mãe e seus irmãos vem a sua procura e um dos seus apóstolos disse: Mestre sua mãe e seus irmãos estão lá fora e querem falar contigo.!
  43. Conta-se que naquele momento sua mãe e seus irmãos foram a sua procura porque alguém deve ter chegado na casa de Maria e deve ter relatado: Corre Maria, teu filho tá ficando maluco está lá no meio dos gentios pregando, ensinando e até fazendo curas em doentes, corre lá senão vai terminar sendo perseguido por aquela gente.!!!
  44. Nos dias de hoje mais ou menos assim, a mãe certamente iria  correr assim como foi Maria e os seus irmãos para ir buscá-lo e levá-lo para casa e cobri-lo de conselhos de todas as formas, dá até para imaginar.!!!
  45. Mas, qual foi a resposta de Jesus: Quem  é a minha mãe e quem são os meus irmãos senão todo aquele que faz a vontade de meu pai.
  46. Dessa forma, observemos a afetividade de Jesus com relação ao assunto. Alguma vez deixou de ser amável com a sua mãe apenas porque não cumpriu a obediência que de certa forma iria de encontro a sua missão e a sua verdade?
  47. Claro que não.!!! Apenas foi leal e se fez respeitar docilmente sem sair da naturalidade.
  48. Poderia algum professor deixar de ser afetivo com o seu aluno, apenas porque não compartilhou com o desinteresse dos estudos desse mesmo aluno, ou melhor poderia o professor fugir de suas responsabilidades no ensinar e no educar, também fugindo de suas responsabilidades, somente para ser adorado confundindo com a afetividade.  Logicamente que não.
  49. De certa forma uma escola que transforma seus espaços em ornamentos subliminares que evocam o desconforto da mente, foge totalmente os conhecimentos sobe a afetividade, constituindo ao longo do tempo, alunos mal preparados para vida afetiva, aquela mesma afetividade em que mais ou menos assim: como no face, alguém posta uma foto toda descabelada, mal transformada, cheia de ódio e quer apresentar a sua cara do momento e ai alguém ver curti e ainda diz, linnnnnnndddaaaaaaaaa. A outra recebe coloca uns kkkkkk e acrescenta linda é você amor. Afetividade hipócrita que sempre mais tarde trazem desprazer.
  50. Lembra-se da mentira de Caim....
  51. Afetividade é em primeiro lugar a transparência do tratamento carinhoso mas sem fugir a naturalidade da disciplina. Afetividade sem o amor verdadeiro não passa de uma bomba que raivosa poderá explodir a qualquer momento proporcionando sérias consequências não só a pessoa e sim a todo grupo a qual aquela pessoa está inserida.
  52. Meditemos.....


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